O tratamento de RSU (Resíduos Sólidos Urbanos) é uma das pautas mais relevantes para a plena manutenção das grandes metrópoles, em vista de que a sua não realização pode acarretar em danos graves e frequentemente irreversíveis ao cenário urbano.
Segundo um levantamento da própria Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abelpre), o Brasil gerou cerca de 79 milhões de toneladas de resíduos somente no ano de 2018. Tais dados só reforçam a importância da operação de um bom sistema para o tratamento de RSU.
Mas como é feito o tratamento de RSU? Bem, nós da Recimac preparamos o texto abaixo para explorar algumas das principais técnicas para o tratamento de RSU, ressaltando seus benefícios para a população e o meio ambiente.
Boa leitura!
Resíduos Sólidos Urbanos, ou RSU, são materiais remanescentes de operações industriais, hospitalares, comerciais e domésticas desempenhadas no meio urbano. Ou seja, é uma categoria ampla que engloba tanto materiais como papel e plástico, como também eletrodomésticos, metais e restos de construções.
E é justamente em função dessa diversidade de materiais que a grande maioria dos municípios não é capaz de fazer a coleta e tratamento dos RSU, resultando no acúmulo ou descarte indevido desses materiais, que por sua vez geram uma série de impactos socioambientais.
A composição dos RSU coletados no Brasil é altamente diversificada, já que varia em função das características, hábitos de consumo e de descarte das populações de cada região do país. Contemplam as seguintes categorias:
Existem algumas alternativas para o tratamento de RSU, diferenciadas primariamente pelas técnicas que são empregadas para realizar o descarte ou reutilização desses resíduos. Um bom exemplo são os Resíduos de classe II A (Não inertes), conforme classificados pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Esses resíduos são dotados de características como biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade, geralmente sendo excelentes alternativas para a produção de matérias energéticas, como a biomassa. Matérias orgânicas compõem majoritariamente esta categoria.
Como principais estratégias de tratamento de RSU, a reciclagem, compostagem e reutilização desses materiais são de extrema importância para mitigar os impactos socioambientais desses resíduos.
Para o caso de resíduos orgânicos de origem vegetal — como carvão, lenha, bagaço de cana-de-açúcar, entre outros —, é interessante que eles tenham um destino útil, ou seja, que sejam transformados em energia através do processo de conversão para biomassa.
Mas para os demais RSU, o destino final acaba sendo, infelizmente, os lixões e aterros sanitários. E esse destino está longe de ser ideal, pois segundo dados do Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana) a vasta maioria dos aterros não realizam um tratamento adequado dos RSU, contribuindo para extensos impactos socioambientais.
Entendeu a importância de realizarmos, através de ações individuais e políticas públicas, o tratamento de RSU? Bem, se quiser conferir mais conteúdos como este, temos muitos outros textos sendo publicados nas nossas redes sociais e no nosso blog! Portanto, siga a Recimac nos nossos perfis do Facebook, Instagram e LinkedIn!