Você já ouviu falar em CDR? Se ainda não, a Recimac preparou um conteúdo completo para você conhecer o que existe por trás deste termo. Em resumo, o CDR é o “Combustível Derivado de Resíduos”, ou seja, combustíveis feitos de materiais que não podem ser utilizados no processo de biodigestão, sendo destinados à alimentação de fornos industriais.
Conseguiu entender o conceito? Agora, vamos falar um pouquinho de como isso funciona na prática! A partir do momento que os resíduos do CDR são transformados em combustível para as máquinas industriais, uma nova cadeia de valor é criada. Ou seja, os rejeitos da coleta seletiva ganham um destino eficiente ao virarem combustível.
Concorda que é uma solução inteligente e muito sustentável? Neste texto você vai entender os motivos que fazem o CDR ser um elemento de extrema importância para a indústria.
Tenha uma ótima leitura!
Quando falamos em resíduos que podem virar combustível, é importante explicar como ocorrem algumas etapas do processo. Antes de se tornar combustível, é necessário que seja feita uma separação entre os chamados “resíduos sólidos urbanos” e os “resíduos industriais não perigosos”.
Essa espécie de triagem é muito eficiente para que exista uma separação entre os materiais secos e úmidos. Isso porque são encontrados resíduos de todos os tipos, entre eles: plástico, papel, têxteis, madeira, minerais e embalagens compostas.
Após ser triturado, o material é peneirado e separado por um classificador de ar. Depois, é realizada a separação entre os resíduos ferrosos e não ferrosos. No final do processo ocorre uma outra separação, desta vez entram em ação os sensores ópticos com a tecnologia NIR (espectrometria próxima ao infravermelho), que realiza um monitoramento eficiente a fim de gerar resíduos mais otimizados.
Mas, você deve estar se perguntando: qual a relação do Combustível Derivado de Resíduos com o funcionamento dos maquinários industriais? É simples, pois por apresentarem alto poder calorífico, esses materiais podem ser facilmente utilizados como combustível para incineração em caldeiras, por exemplo – seja para a produção de cimento, cal ou até em centrais de energia que usam combustíveis alternativos.
E mais, uma das vantagens para a escolha desses materiais se dá pela possibilidade de reutilização. Como já citamos anteriormente, o alto poder calorífico desse “lixo”, faz com que estes materiais sejam destruídos por completo. Em outras palavras, eles não geram os chamados “passivos ambientais”, que são os descartes produzidos pelas empresas e que causam grande impacto no meio ambiente.
Quer saber outros benefícios? O uso dos Combustíveis Derivados de Resíduos estimula a redução dos combustíveis fósseis – como o carvão mineral -, além de evitar a emissão de CO2 (gás carbônico) na atmosfera. Ou seja, se a sua indústria ainda não adotou medidas para a implementação do CDR, chegou a hora de reutilizar materiais que não tem finalidade de reciclagem e, de quebra, se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Na separação e na recuperação de materiais recicláveis, urbanos e industriais, a Recimac também está presente. Entendemos como adequar os resíduos à necessidade do mercado, com a correta separação desses materiais através de um sistema de classificação automática.
Utilizamos diversos tipos de equipamentos como: abre sacos ou pré-triturador, aeráulico (separador leve-pesado), peneira de discos, além de moegas e esteiras de acordo com cada projeto. Desejar conhecer um pouco mais dos processos? Entre em contato conosco!
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