A recuperação de solos contaminados é a prioridade número um para qualquer dono de propriedade cujo solo esteja acometido por algum tipo de contaminação, em especial se o ambiente for lar de plantas, animais ou próximo de áreas de preservação ambiental.
O que muitas literaturas deixam de mencionar é que a forma de recuperação de solos contaminados depende diretamente da fonte e da forma que o solo foi contaminado, com soluções e metodologias distintas para cada situação específica.
Pensando em clarificar alguns dos principais detalhes acerca da recuperação de solos contaminados, nós da Recimac preparamos o texto a seguir, no qual nos debruçamos sobre o processo de análise do solo, identificação do problema, avaliação de possíveis soluções e quais equipamentos podem auxiliar na prevenção de futuras catástrofes.
Se interessou pelo assunto? Então acompanhe conosco!
Boa leitura!
Existem inúmeras substâncias que são capazes de contaminar solos, e surpreendentemente algumas delas são de uso oriundo do agronegócio. Agentes como agrotóxicos, metais pesados, chorume, RSUs, resíduos de combustíveis e de atividades mineradoras são os principais culpados na vasta maioria dos casos.
Identificar indícios de um solo contaminado pode vir a ser uma tarefa um tanto complicada, já que se não houver conhecimento concreto de que houve algum tipo de contaminação.
Essa tarefa é ainda mais delicada se a causa da contaminação seja em decorrência de substâncias oriundas das operações exercidas no terreno — agrotóxicos em uma fazenda ou resíduos industriais em aterros sanitários, por exemplo
Em função disso, a forma mais segura e confiável de prevenir contaminações do solo é a realização de diagnósticos regulares da qualidade do solo, ação essa que serve também como uma forma de manutenção da qualidade do solo.
Confirmadas as suspeitas de que o solo está acometido por uma contaminação, o primeiro passo consiste em realizar uma investigação para que se possa constatar qual, ou quais, substâncias nocivas infectaram o solo da propriedade.
Esta primeira etapa, denominada Avaliação Preliminar, envolverá um levantamento minucioso de quais contaminantes tem alguma chance de estarem presentes no solo, com os primeiros suspeitos sempre sendo os produtos e materiais usados na área — como agrotóxicos e metais nos ambientes do agronegócio e da mineração, respectivamente.
A segunda etapa, que ocorre após a equipe confirmar a contaminação do solo, é chamada de Avaliação Detalhada e busca traçar precisamente quais são os detalhes dos contaminantes presentes no solo, como quantidade da substância presente, grau de contaminação e como as próprias características do solo direcionam ou impedem a progressão dessas substâncias irregulares.
Em sequência, é realizada uma etapa de Avaliação de Risco, dedicada a identificar o grau de periculosidade da contaminação, quais seus efeitos no solo em que se encontra e constatar concretamente se há risco de haver uma contaminação de corpos geológicos próximos, como rios, lagos, solos de fazendas vizinhas, ecossistema local, etc.
A fase de Intervenção é o resultado final de todas as etapas anteriores de análise, e envolve um plano preciso de contenção dos agentes contaminadores e de recuperação do meio contaminado, possibilitando que ele retorne a exercer seu propósito social (seja para fins de moradia, comércio ou agricultura).
Algumas das principais técnicas de recuperação de solos contaminados são as seguintes:
Algumas das metodologias de recuperação mencionadas, tais como a oxidação química e remoção do solo, consistem no uso de técnicas de extração de uma parcela contaminada do solo, havendo uma diferença técnica entre os termos in-situ (tratamento local do solo contaminado) e ex-situ (extração parcial ou total do solo contaminado).
O uso de cada uma dessas técnicas irá variar com a profundidade de contaminação do solo, com as técnicas in-situ sendo recomendadas para casos superficiais, e a ex-situ para casos mais profundos de contaminação — necessitando de equipamentos que realizam a extração, peneiramento e purificação do solo.
As peneiras desenvolvidas pela Recimac, por exemplo, têm um uso proficiente na recuperação de solos contaminados e inertes, auxiliando tanto no peneiramento nas fases de Avaliação quanto no subsequente processo de Intervenção, contribuindo expressivamente para a remediação de danos causados por contaminantes.
Fascinante como até mesmo a recuperação de solos é um processo complexo e minucioso, não é mesmo? Então se quiser ler mais sobre temáticas relacionadas à sustentabilidade, tratamento e reciclagem de resíduos, não deixe de conferir o blog da Recimac e seguir nossos perfis no Instagram, Facebook e LinkedIn.