A preocupação com a preservação ambiental e adoção de práticas ecológicas são temas que já circulam há muito tempo dentro dos círculos industriais, em particular quando o assunto é a solução conjunta de impactos ambientais e crises sanitárias. E dentro desse contexto, a compostagem industrial é uma das respostas mais contundentes para as problemáticas da indústria.
Técnicas de compostagem estão longe de serem invenções recentes, tendo suas origens em práticas milenares de agricultura chinesa, datadas de mais de 2.000 anos, mas com o advento dos desenvolvimentos tecnológicos e capacidades industriais de produção, foi possível dinamizar e aperfeiçoar os processos de correção e recuperação de solos através da compostagem industrial.
Tendo em vista os principais desafios que a indústria da agricultura enfrenta na nossa contemporaneidade, em especial os dilemas em relação ao uso de agrotóxicos, nós da Recimac trazemos hoje um artigo em que examinaremos as diversas potencialidades que o processo de compostagem industrial oferece para os pequenos, médios e grandes agricultores.
Interessou-se pelo assunto? Então acompanhe conosco!
Boa leitura!
O Brasil, além de ser o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, está entre os países com a maior agroindústria do mundo e, naturalmente, os problemas enfrentados pelos produtores nacionais estão muito acima da média da indústria mundial, já que a contaminação de solos por pestes ou resíduos apresenta um risco muito maior de perda das lavouras.
Nesse mesmo contexto, nosso país é um dos mais flexíveis com relação a aprovação e utilização de agrotóxicos e pesticidas, um reflexo não apenas de uma cultura agropecuária funesta, mas também de legislações arcaicas que não são capazes de qualificar os riscos exatos da maioria dos produtos agrotóxicos modernos, estando completamente fora de sincronia com padrões internacionais de segurança.
Inúmeros estudos já comprovaram correlações diretas entre o consumo de agrotóxicos e doenças graves como diversos tipos de câncer, distúrbios hormonais, maior risco de derrames
e paradas cardíacas, entre muitas outras consequências fatais.
Trazemos esses dados para que fique clara a necessidade de encontrarmos alternativas seguras para a preservação de nossas lavouras e especialmente da saúde da população que consome seus frutos.
A compostagem industrial nada mais é do que a transformação das características químicas dos RSUs e RSOs (Resíduos Sólidos Urbanos e Orgânicos, respectivamente), possibilitando sua aplicação para fertilizar, higienizar e recuperar solos da agroindústria como um todo.
Começando pelo fator fertilização, a compostagem industrial é capaz de pegar os resíduos sólidos urbanos, orgânicos, agropecuários e industriais — que, em geral, não tem a destinação correta e só contribuem para a poluição do meio ambiente e o desperdício de recursos —, e transformá-los em compostos capazes de transformar as propriedades físico-químicas dos solos.
Como resultado, solos anteriormente acometidos por intoxicações por compostos metálicos ou pestes naturais podem ser essencialmente purificados e fertilizados, sem qualquer necessidade de uso de agrotóxicos ou pesticidas.
E engana-se quem pensa que esse processo só funciona a curto prazo ou que representa um investimento maior para ser realizado, pois a compostagem industrial lida com os problemas do solo de forma totalizante, muitas vezes fazendo uma extração e substituição do solo adoecido/infectado — o que sai mais barato do que uma compra e aplicação regular de agrotóxicos e é um investimento extremamente duradouro.
Mas os benefícios da compostagem industrial não se limitam ao escopo da aplicação prática em solos de lavouras, eles podem ser sentidos no próprio bolso dos agrônomos, em particular se houver interesse em adotar uma estratégia de economia circular — contribuindo para a preservação do meio ambiente através de práticas de uso contínuo de materiais e recursos.
De forma prática, a economia circular garante que nenhum recurso usado nas atividades industriais seja desperdiçado, o que oferece uma economia expressiva no orçamento das empresas, uma redução nos impactos ambientais causados pelas grandes indústrias e colocaria a agroindústria brasileira em conformidade com os padrões internacionais.
Assim, a adoção da prática de compostagem industrial é um das muitas alternativas que nós, brasileiros e brasileiras, temos para garantir um horizonte mais radiante para todos. E a Recimac com suas peneiras de eixos rotativos (peneira de estrelas ou peneira de discos), com alta capacidade de processamento auxilia e muito os fabricantes de composto orgânico, na geração de um produto de qualidade para chegar ao seu consumidor.
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